segunda-feira, 10 de março de 2014

A porra do assunto e sentimentos sobre isso

Não consigo negar que eu sou uma tragédia. Uma bagunça, minha cabeça é um lugar terrível pra se estar. Mas você me destruiu de novo. Porque é assim que as pessoas são, não é mesmo? Você acha que conhece ela, o rumo muda quando se aprofunda. Um problema seu que logo logo eu conheceria, impossível pensar que era só uma pessoa boazinha cheia de boas ações e cheia de amor. Logo eu, logo a pessoa mais emotiva desse mundo - quando ninguém está olhando - foi esquecer das emoções radioativas da doença que é se apaixonar.
Realmente, fodi com tudo. Fodi com tua cabeça. Agora transparece minha necessidade de foder com os outros quando se aproximam(me faltava pendurar uma placa ao pescoço, alertando o perigo que é se deixar envolver com alguém cheio de segredos e perturbação mental). Pena, não é culpa minha. Precavi à mim mesma, não é? Não. Ainda depois de todos os contra-tempos das outras relações que haviam se antecedendo, acreditava no poder que eu mesma tinha de controle mental. Bosta. Tudo um monte de bosta de cavalo.
Há conveniência do incoerente absurdo que você me fez passar?, seria a questão mais repetida pelo meu subconsciente nas últimas horas. 
A resposta mais óbvia?
Não.
Mas a culpa é de quem?
Minha.
Que será que tanto tenho lamentado?
Porém, aqui estou sofrendo as consequências de ser uma pessoa perversa e cruel, tendo em base toda a liberdade que um dia me faltou. Arruinado a autonomia conquistada e se afogando nas próprias palavras, existe final mais lógico?

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Ficção

Sabe, por uma única vez, gostaria que você me entendesse. Eu gostaria de olhar para a Lua e te contar tudo que eu penso.  Eu realmente preciso colocar tudo pra fora. Todas as minhas piores histórias. Gostaria de que conseguisse contar meu medos,
minhas imperfeições, e você aceitasse. E então eu choraria, muito. Você tentaria falar alguma coisa, me pediria para mostrar minhas cicatrizes. Eu diria que não. Você ficaria bravo. Então eu diria que não é tão simples assim, porque simplesmente não consigo imaginar um final bonito pra essa história, onde eu voltaria feliz pra casa e você voltaria pensativo, após me dizer tudo que preciso ouvir. Mas não posso te contar, tenho medo de puxar o gatilho pra ti, de ser má influência. Mas, é claro, não vou falar isso pra você porque eu sou imperfeita. Gostaria muito, muito, muito que lesse isso e então me ligasse. Mas mesmo assim eu não conseguiria dizer nada, então nos encontraríamos pessoalmente, e olharia nos teus olhos, tão lindos, com medo de enchê-los de lágrimas. 
Tarde demais.
Estou chorando. Você me abraçaria. E,
em caso você esteja se perguntando a quem eu me refiro, é você mesmo. É quem está lendo. É quem me conhece de verdade. É quem pode me ligar e vir até a minha casa. 
Talvez esse seja o final para essa história. Eu, em casa, me perguntando porque eu falo pra você entrar no meu blog. 
É, talvez eu fale.
É um talvez tão grande.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

A relação entre você e eu

Eu queria esclarecer uma coisa.
Por favor, tenta entender uma coisa: minha vida não é melhor que a sua, nem um tico. Porque você se sente bem com você mesmo, porque você é feliz. Agora você vai lá e fala que a minha é melhor que a sua.
Não é.
Nunca será. 
Porque eu sou essa mistura de tristeza com falsa felicidade. Estou  sempre triste, sempre. Raras são as vezes que me sinto inteiramente feliz. Porque não gosto de mim mesma. Eu me odeio. Sempre vou me odiar. 
Odeio o fato de que não sou aceitável. Sabe, nem um pouco. Sou grande demais e gorda demais e como demais e brigo demais e me irrito demais e uma infinidade de outros "demais".
Não consigo entrar em um acordo comigo mesma. Eu sou incompreendida. Perdida. Me sinto tão só em uma sala com tantas pessoas. Poucas serão as pessoas que me farão sentir feliz. E você é uma delas. E eu estou te perdendo. Não posso deixar isso acontecer. Eu estou triste. Eu não to bem. Eu preciso da sua ajuda. Eu preciso de você mais do que todas as vezes que já precisei.

sábado, 9 de novembro de 2013

Então amo-te 30 vezes mais.

"Odeio ele", eu disse num tom de voz ligeiramente irritado. Você respondeu pacientemente:
"Geralmente quando você fala isso você ama a pessoa 30 vezes mais".
E hoje eu disse que odeio você.

domingo, 3 de novembro de 2013

Confessionário

Tenho pensado muito. Muito sobre nós dois, sabe?
Que mentira! Eu só pensei em você. E no jeito que você tem agido.
Estou começando a perceber coisas em você. As suas características mais profundas, que só quem te conhece bem e convive com você vai entender. Aquele seu jeitinho, que você consegue ignorar profundamente, mas com dor. Por que você faz isso? Não vê que prejudica ambas as partes?
Eu não entendo você, mas eu te entendo como ninguém. Porque eu amo você. Nunca amei ninguém como amo você, por favor, entenda. Não te trocaria por nada nesse mundo, e gostaria de ficar o tempo inteiro ao teu lado.
Adoro o jeito que você fica puxando conversa. Eu amo ficar rindo de besteiras ao teu lado, e amo conseguir ser eu mesma quando estou contigo. 
Sentir o leve toque da sua mão que desliza sobre minha perna de um jeito totalmente delicioso. 
Deus, como sinto falta de ter um tempo com você.
Não posso dizer que sinto sua falta, eu estaria mentindo.
Mas o que eu estou sentindo?
Sinto falta dos momentos. Sinto vontade de viver tudo aquilo que já vivi com você de novo de diferentes jeitos. Por isso eu fico. Nunca vou ou volto. Sempre fico, fico ao seu lado, porém as vezes mais distante.



-please miss me back.